Projetos de docentes ou pesquisadores

Parecer da Comissão Científica

Projeto Externo - de Instituição Não Governamental Brasileira

Dados do solicitante

Fernando Freitas de Oliveira

Natureza do projeto

Projeto de docente ou pesquisador
Projeto autônomo

Pesquisadores ou docentes associados

Julia Nogueira
Bruno Anastasi Angeli

Recursos

Nenhum
Sem financiamento

Descrição do projeto

Comparação da incrustação de cracas em superfícies de fibra de vidro convencional e fibra natural laminada com resina poliuretano derivada de óleo de mamona.
20-09-2018
30-12-2019
O controle da incrustação de invertebrados marinhos em cascos de embarcações de pequeno e médio porte, construídas em fibra de vidro, requer procedimentos de limpeza de casco que demandam um exaustivo trabalho de mergulho ou a retirada da embarcação da água para raspagem, o que eleva os custos de manutenção. Muitas embarcações utilizam tintas antifouling, que podem ser tóxicas não só para organismos incrustantes mas para outros organismos marinhos. Além disso, embarcações são vetores que transportam a fauna incrustante entre regiões, contribuindo com o problema da bioinvasão. Desta forma, estudos vem sendo realizados buscando o desenvolvimento de novos materiais antiincrustantes que sejam menos agressivos ao ambiente marinho. As fibras naturais de coco e agave podem ser utilizadas para substituir as fibras convencionais de vidro, já a resina epóxi (derivada de petróleo) pode ser substituída pela resina PU vegetal à base de óleo de mamona, que demonstrou em alguns estudos propriedades antimicrobianas e capacidade de controle de biofilmes. Desta forma, o presente trabalho busca comparar o material convencional e o material natural em exposição à água do mar, avaliando se o material à base de mamona apresentaria uma melhor capacidade de controle da incrustação por cracas, com foco na aplicação para a construção naval. Até o momento fibras naturais laminadas com resina PU vegetal de mamona não foram testadas para este fim.
incrustação; bioincrustação; fouling; biofouling; biofilmes; cracas; construção naval; fibra natural, resina de mamona
Serão fundeadas 3 boias na baia da Praia do Segredo, constituídas por placas de isopor em dimensões de 1m x 1m. As boias serão fundeadas com garateias de 30 cm de comprimento e 10cm de diâmetro feitas de tubo de pvc preenchido de concreto e ferro. Na parte inferior (submersa) de cada boia serão instaladas as amostras de fibra (corpos de prova) com dimensões de 10 cm x 10 cm. Uma parte dos corpos de prova será construída em fibra de vidro com laminação em resina epóxi e outra parte feita em fibra de casca de coco com laminação em resina de óleo de mamona (PU vegetal). As boias permanecerão no mar por 2 meses (entre setembro e novembro de 2018) e a cada semana cada boia será retirada da água para contagem de cracas utilizando lupa.
1. ETAPA: Construção dos corpos de prova e blocos de experimentação
Início: agosto de 2018
Duração: 1 mês
Objetivos: Construção das unidades experimentais

2. ETAPA: Instalação das unidades experimentais em ambiente marinho
Previsão de início: setembro de 2018
Duração: 1 semana
Objetivos: Fundear os blocos experimentais na baía da Praia do Segredo (no Cebimar) em local abrigado.

3. ETAPA: Comparação entre tratamentos
Previsão de início: setembro de 2018
Duração: 2 meses
Objetivos: Comparar a incrustação de cracas entre as placas produzidas com fibra de vidro e placas com fibra natural e resina PU vegetal. Realizar a contagem de cracas aderidas às placas utilizando lupa.

4. ETAPA: Remoção da estrutura
Previsão de início: novembro de 2018
Duração: 1 dia
Objetivos: Retirar do mar e desmontar estrutura utilizada para o experimento.

Solicitações

Uma mesa para contagem de placas uma vez por semana.
Uma lupa (estereomicroscópio) uma vez por semana.
nenhum
nenhum
Nenhuma condição especial
Não
  • Setembro
  • Outubro
  • Novembro
4
2