Parecer da Comissão Científica

Aprovado
Projeto Externo - de Outra Unidade da USP

Dados do solicitante

Patricia Lacouth da Silva

Natureza do projeto

Projeto de formação discente
Doutorado
Márcio Reis Custódio
Por favor, selecione

Pesquisadores ou docentes associados

Camila Helena de Souza Queiroz

Recursos

Descrição do projeto

Influência de fatores ambientais na resposta imune e no desenvolvimento de doenças em equinodermos.
01-06-2012
01-07-2015
Tem sido descrito o desenvolvimento de doenças em equinodermos, principalmente em holotúrias, que são acometidas pela chamada de ulceração de pele. Pouco é conhecido a respeito, mas supõe-se que possa ser desencadeada por situações estressantes provocadas pela modificação do seu ambiente natural. Estresses fisiológicos podem causar diminuição das respostas imunológicas, favorecendo o desenvolvimento de doenças por organismos patogênicos ou oportunistas. Serão avaliadas as respostas celulares no desenvolvimento da doença e após situações de estresse, tais como a variação de temperatura, quantidade de matéria orgânica e acidificação da água. Os resultados podem explicar os eventos desencadeadores dessa doença, e trazer novas informações a respeito dos efeitos das mudanças ambientais e dos mecanismos de resposta imune celular utilizados por estes organismos para enfrentar essas alterações.
Estresse fisiológico - ulceração de pele - celomócitos

Os organismos serão submetidos a diferentes situações de estresse, após as quais serão avaliados parâmetros ligados a resposta imune (tipos celulares e marcadores específicos) e alterações na frequência dos casos de ulceração de pele. As áreas afetadas serão examinadas por histologia e a microbiota presente no local será isolada para identificar possíveis agentes patogênicos. Um resumo do plano experimental encontra-se esquematizado na Figura 1.
Com base na literatura foram escolhidos como situações de estresse:
(1) Manuseio: Para investigar possíveis alterações na resposta imune dos organismos causadas pelos processos de coleta, transporte e mudança de ambiente dos espécimes (Coteur et al. 2004);
(2) Aumento da temperatura: Os organismos serão submetidos às temperaturas experimentais de 27 e 30.C, tendo em vista que a temperatura da água no canal de São Sebastião oscila entre 18 e 24.C durante o ano (Arasaki et al. 2004);
(3) Diminuição do pH: Os organismos serão expostos aos pH 7,7 e 7,3, pois de acordo com estudo publicado pela Royal Society (2005) espera-se um aumento de 2oC na temperatura e uma diminuição de 0,4 unidades de pH no oceano nos próximos 90 anos, em virtude das emi
Etapa 1 (Local: Cebimar/USP):
-Organização dos aquários onde serão realizados os ensaios de estresse
- Coleta dos organismos
-Aclimatação dos organismos
- Realização dos ensaios
- Coleta dos celomócitos e amostras de tecido
Cronograma: Bimestralmente de Junho/2012 a abril/2015
Etapa 2 (Local: Departamento de Fisiologia geral - IB/USP).
- Caracterização dos celomócitos
- Identificação dos micro-organismos associados à doença
- Cultivo dos micro-organismos
- Caracterização dos danos causados após o desenvolvimento da doença
- Quantificação da expressão de proteínas indicadoras de estresse

Solicitações

Laboratório de Biologia e Sala de Tanques
Microscópio e freezer
Holothuria grisea e Echinaster brasiliensis que serão retornados ao ambiente natural após os experimentos.
Farol e Praia Grande
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Manutenção dos organismos
  • NEC_STRUCT
  • NEC_TECH_SUPP
  • NEC_TECH_SUPP_COLLEC
  • NEC_COLLEC
  • NEC_VESSEL
Por favor, selecione
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