Parecer da Comissão Científica

Projeto Externo - de Outra Unidade da USP

Dados do solicitante

Márcia Shirakawa

Natureza do projeto

Projeto de docente ou pesquisador
Outra - Projeto financiado com variados inclusive e empres

Pesquisadores ou docentes associados

Jéssica Bragatti
Márcia Shirakawa
Vanderley John
Diego Carlos Pereira de Camara

Recursos

REcursos pagam despesas diretas da pesquisa, mas não remuneram a equipe USP.
Os recursos são provenientes de um grupo de empresas (Dow, Arkema, Brasilit, Eternit, Dupont) que estão desenvolvendo soluções duraveis e necessitam desenvolver metodologia para analisar o desempenho,

Descrição do projeto

Consórcio Brasileiro de Superfícies Frias - CBSF
11-08-2015
30-10-2022

As ilhas de calor são consequência dos adensamentos e crescimento urbano e a emissão de calor dos materiais de construção que são aquecidos pela radiação solar. As edificações e os pavimentos absorvem uma significativa fração de energia solar incidente e a reemitem para o entorno, contribuindo para a formação das ilhas de calor. Neste contexto, estão sendo pesquisados revestimentos frios capazes de refletir parte da radiação solar e assim absorver menos calor, aumentando o conforto térmico aos usuários. Os materiais necessitam ser avaliados ao longo do tempo para garantir durabilidade aos usuários. Alterações na superfície dos materiais podem diminuir a refletância e estas condições ambientais incluem a colonização por microrganismos (fungos e organismos fototróficos) dispersados pelo ar atmosférico.
O Consórcio Brasileiro de Superfícies Frias- CBSF é um programa de pesquisa multi‑institucional e multidisciplinar estruturado para criar condições técnicas para o desenvolvimento de superfícies frias (tetos e paredes) no Brasil. A pesquisa deverá desenvolver metodologias de avaliação, capacitação laboratorial, propostas de normas técnicas e subsídios para políticas públicas.
A exposição destes materiais em diferentes ambientes no Brasil permitirá compreender a influência da colonização microbiana (biofilmes sub-aéreos) na alteração da refletância e cor nos seguintes locais: Belém-PA, João Pessoa-PB, São Paulo-SP, Pirassununga-SP, São Sebastião-SP e São Leopoldo-RS.
Superfícies frias, refletância, biofilmes sub-aéreos

Os materiais serão caracterizados em condições laboratoriais (POLI-USP) e posteriormente serão expostos em diferentes ambientes: Belém-PA (UFPA), João Pessoa-PB, São Paulo-SP (POLI-USP), Pirassununga-SP (FZEA_USP), São Sebastião-SP (CEBIMAR-USP) e Porto Alegre-RS (UNISINOS). No período de 4 anos estes materiais serão retirados anualmente e caracterizados para avaliação das transformações ao longo do tempo. Os seguintes parâmetros serão analisados em laboratórios na Escola Politécnica da USP:

Avaliação de cor conforme sistema CIE L*a*b*;
Avaliação da refletância através do refletômetro SSR-ER da Devices & Services Company;
Avaliação da emissividade através do emissômetro AE1 RD1;
Avaliação da colonização microbiana (fungos e microrganismos fototróficos) por microscopia de luz refletida.
Referente ao CEBIMAR necessitamos de espaço físico ao livre sem sombra com vegetação baixa (grama) para exposição dos racks com os materiais a serem estudados.


Agosto de 2015: Início da exposição no CEBIMAR
Agosto de 2016 - retirada de materiais após 1 ano de exposição
Agosto de 2017 - retirada de materiais após 2 anos de exposição
Agosto de 2018 - retirada de materiais após 3 anos de exposição
Agosto de 2019 - retirada de materiais após 4 anos de exposição


Necessitamos de corte periódico da grama na região de exposição dos racks para evitar interferência da vegetação nos materiais expostos.

Solicitações

Não serão utilizados os laboratório do CEBIMAR.
Não serão utilizados equipamentos de laboratório
Não serão coletados organismos.
Não serão realizadas coletas.
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Não serão utilizados serviços de laboratório
  • NEC_STRUCT
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