Projeto de pesquisa
Parecer da Comissão Científica
Projeto Externo - de Instituição Governamental Brasileira
Dados do solicitante
Valéria Prósperi
Natureza do projeto
Projeto de docente ou pesquisador
Outra - Atividade de monitoramento CETESB
Pesquisadores ou docentes associados
Adriana Rodrigues Tiritan
Willian Viveiros
Recursos
Recurso próprio da CETESB para atividades de monitoramento ambiental.
CETESB
Descrição do projeto
Monitoramento ecotoxicológico da região costeira do Estado de São Paulo
01-07-2015
30-12-2019
O monitoramento costeiro do Estado de São Paulo realizado pela CETESB foi iniciado em 2010 incluindo análises químicas, microbiológicas e ecotoxicológicas. Os ensaios ecotoxicológicos tem sido efetuados com o anfípodo Leptocheirus plumulosus e o ouriço Lytechinus variegatus. Os resultados dos anos anteriores podem ser encontrados no site da CETESB (www.cetesb.sp.gov.br).
Amostras de sedimento do litoral norte, sul e Baixada Santista serão avaliadas no ensaio com L. variegatus, em São Sebastião, devido à necessidade de coleta em campo e à preocupação com o rápido retorno das matrizes aos locais de captura. Além disso, para atendimento da Portaria MMA N. 98, que enquadra L. variegatus como espécie vulnerável, serão realizados testes com sulfato e zinco e cloreto de amônia com os ouriços Arbacia lixula e Echinometra lucunter, para obtenção de dados que subsidiem a sua substituição no monitoramento futuro. Ressalta-se que os ensaios com anfípodos serão realizados em São Paulo, uma vez que são cultivados em laboratório.
Amostras de sedimento do litoral norte, sul e Baixada Santista serão avaliadas no ensaio com L. variegatus, em São Sebastião, devido à necessidade de coleta em campo e à preocupação com o rápido retorno das matrizes aos locais de captura. Além disso, para atendimento da Portaria MMA N. 98, que enquadra L. variegatus como espécie vulnerável, serão realizados testes com sulfato e zinco e cloreto de amônia com os ouriços Arbacia lixula e Echinometra lucunter, para obtenção de dados que subsidiem a sua substituição no monitoramento futuro. Ressalta-se que os ensaios com anfípodos serão realizados em São Paulo, uma vez que são cultivados em laboratório.
monitoramento, teste de toxicidade, Lytechinus variegatus, Echinometra lucunter, Arbacia lixula, sedimento
A coleta dos gametas será realizada nas dependências do CEBIMar imediatamente após a coleta dos ouriços pela sua equipe de técnicos. Ao término da coleta, os ouriços serão devolvidos ao local de captura e os gametas serão preparados para a realização da fecundação, condução e encerramento do ensaio.
Os testes de toxicidade com equinodermos consistem na exposição dos ovos às amostras ou substância de referência, durante a totalidade do período de desenvolvimento embrionário, que é de 24 a 28 horas para Lytechinus variegatus e de 36 a 42 horas para Echinometra lucunter (ABNT, 2012). Embora não conste da lista de espécies da norma ABNT, os ensaios com Arbacia lixula serão realizados de acordo com as orientações dessa norma para L. variegatus.
Para detectar diferenças significativas de cada amostra em relação ao controle, os resultados de L. variegatus,s obtidos nos ensaios com sedimento serão analisados através do Teste de Bioequivalência, contido no programa estatístico Toxstat 3.5 (West Inc. & Gulley, 1996). Além disso, a porcentagem de ocorrência de larvas pluteus normais, em cada região, será utilizada para a classificação das amostras consideradas tóxicas. Na análise dos ensaios com os três organismos e substâncias de referência será utilizado o programa ICpin (Norberg-King, 1993).
Os testes de toxicidade com equinodermos consistem na exposição dos ovos às amostras ou substância de referência, durante a totalidade do período de desenvolvimento embrionário, que é de 24 a 28 horas para Lytechinus variegatus e de 36 a 42 horas para Echinometra lucunter (ABNT, 2012). Embora não conste da lista de espécies da norma ABNT, os ensaios com Arbacia lixula serão realizados de acordo com as orientações dessa norma para L. variegatus.
Para detectar diferenças significativas de cada amostra em relação ao controle, os resultados de L. variegatus,s obtidos nos ensaios com sedimento serão analisados através do Teste de Bioequivalência, contido no programa estatístico Toxstat 3.5 (West Inc. & Gulley, 1996). Além disso, a porcentagem de ocorrência de larvas pluteus normais, em cada região, será utilizada para a classificação das amostras consideradas tóxicas. Na análise dos ensaios com os três organismos e substâncias de referência será utilizado o programa ICpin (Norberg-King, 1993).
As instalações do CEBIMar serão utilizadas de 3 a 4 dias em cada estadia para a realização dos ensaios com:
a) Lytechinus variegatus (amostras de sedimento e sulfato de zinco): de julho a outubro e dezembro/15 e fevereiro/16;
b) Echinometra lucunter e Arbacia lixula (ensaios com as substâncias de referência sulfato de zinco e cloreto de amônia): agosto a outubro/15 e fevereiro/16.
Em São Paulo serão realizadas as leituras dos ensaios com ouriços e as análises químicas (de julho/2015 a janeiro/2016) e a elaboração do relatório anual (janeiro a março/2016).
Ressalta-se que não é necessário alojamento, somente uma sala com ar condicionado e bancada.
a) Lytechinus variegatus (amostras de sedimento e sulfato de zinco): de julho a outubro e dezembro/15 e fevereiro/16;
b) Echinometra lucunter e Arbacia lixula (ensaios com as substâncias de referência sulfato de zinco e cloreto de amônia): agosto a outubro/15 e fevereiro/16.
Em São Paulo serão realizadas as leituras dos ensaios com ouriços e as análises químicas (de julho/2015 a janeiro/2016) e a elaboração do relatório anual (janeiro a março/2016).
Ressalta-se que não é necessário alojamento, somente uma sala com ar condicionado e bancada.
Solicitações
Sala climatizada (ar condicionado) com bancada com cerca de 5m.
Os equipamentos (oxímetro, potenciômetro e refratômetro) serão levados em todas as estadias. Solicitamos o empréstimo de um microscópio e espaço na para guardar uma balança semi analítica.
Lytechinus variegatus – julho a outubro e dezembro/2015 e fevereiro de 2016
Arbacia lixula e Echinometra lucunter – agosto a outubro/2015 e fevereiro/2016
Arbacia lixula e Echinometra lucunter – agosto a outubro/2015 e fevereiro/2016
Farol do Moleque, Praia Preta ou Ilha Bela – será definido pelos técnicos do CEBIMar
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- NEC_TECH_SUPP_COLLEC
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