Parecer da Comissão Científica

Projeto Externo - de Instituição Governamental Brasileira

Dados do solicitante

Ana Claudia Renno

Natureza do projeto

Projeto de docente ou pesquisador
Projeto autônomo

Pesquisadores ou docentes associados

Renata Neves Granito

Recursos

Fomento para o financiamento da pesquisa.
Fapesp

Descrição do projeto

Espongina derivada de esponja marinha para o tratamento de osteoartrite
15-03-2016
28-12-2016
Diferentes estratégias terapêuticas vêm sendo empregadas para prevenir e/ou diminuir os danos articulares na tentativa de amenizar os efeitos da osteoartrite. Dentre eles, podemos destacar o uso de fármacos, exercícios terapêuticos, terapia intra-articular e até mesmo tratamento cirúrgico. Ainda, o ambiente marinho vem ganhando um destaque por ser um ecossistema complexo com uma grande biodiversidade capaz de nos fornecer matéria prima para o desenvolvimento de novos produtos terapêuticos para serem utilizados na área da saúde. Nesse contexto, alguns extratos e/ou produtos derivados de organismos marinhos podem constituir uma alternativa promissora para serem utilizados para prevenir e/ou atenuar os efeitos da OA.
Dentre os organismos marinhos que vem sendo estudados para a extração de princípios ativos podemos citar as esponjas, corais, macroalgas e outros microorganismos, que apresentem a possibilidade de gerar princípios ativos podendo revelar assim substâncias eficientes sobre alvos biológicos terapeuticamente atraentes (LEYS & HILL, 2012).
As esponjas são organismos marinhos de maior interesse nas pesquisas biomédicas (Bell e Barnes et al., 2001). O principal motivo para a utilização das esponjas é a sua composição, formada por parte mineral e parte orgânica, a espongina, que é análoga ao colágeno tipo XIII com composição em aminoácidos semelhante à do colágeno dos vertebrados (LIN et al., 2011).
O colágeno juntamente com a água, proteoglicanos e outras proteínas foram a matriz extracelular da cartilagem articular. A composição e a complexa organização estrutural entre os proteoglicanos e colágeno garantem algumas características<
Espongina, colageno.
Este estudo propõe a avaliação da citotoxicidade, da genotoxicidade, da biocompatibilidade, da condutividade de scaffolds manufaturados a partir de diferentes espécies de esponjas marinhas, utilizando testes in vitro, com a introdução de scaffolds em cultura de células, e testes in vivo, com a implantação dos scaffolds em um modelo de osteoartrite em ratos. Assim, os estudos propostos englobarão desde ensaios com culturas de células de diversas origens, como as células de ovário de hamster chinês (linhagem CHO-K1), osteblastos e células endoteliais, como estudos experimentais em animais, constituindo uma análise extensiva e completa quanto ao processamento, a segurança e a eficácia das esponjas marinhas para uso como substituto do tecido cartilaginoso.
A primeira etapa do projeto constitui-se na obtenção das amostras de esponjas marinhas, para o qual solicita-se a colaboração e o auxílio dos profissionais do CEBIMAR.
As etapas que seguem serão realizadas na Universidade Federal de São Paulo - campus Baixada Santista:
A segunda etapa constituí-se na caracterização das amostras, em termos de sua estrutura física, morfologia de superfície, porosidade, características físico-químicas, bioatividade, mineralização em SBF e degradação in vitro.
A terceira etapa compreende o estudo da performance biológica in vitro, por meio de diferentes testes de citogenotoxicidade e de testes de biocompatibilidade, osteocondutividade e osteogenicidade, com a introdução das esponjas em culturas de células de diferentes origens.

Solicitações

Solicita-se apenas a coleta de poríferos em ambiente marinho.
Embarcação do CEBIMAR.
1) Aplysina fulva n=10
2) Aplysina caissara n=10
3) Chondrilla n=10
canal de Sao Sebastiao
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nenhum
  • NEC_TECH_SUPP_COLLEC
  • NEC_COLLEC
  • NEC_VESSEL
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