Projeto de pesquisa
Parecer da Comissão Científica
Aprovado
Projeto Externo - de Outra Unidade da USP
Dados do solicitante
João Carlos Shimada Borges
Natureza do projeto
Projeto de docente ou pesquisador
Selecione ou escolha outra natureza do projeto
Projeto de Pós-Doutorado
Pesquisadores ou docentes associados
José Roberto Machado Cunha da Silva
Fungyi Chow
Recursos
Não se aplica
convênio ICB prefeitura de Ilhabela
Descrição do projeto
Cultivo de algas Kappaphycus alvarezii associado com ouriços-do-mar Lytechinus variegatus
30-11-2020
31-12-2023
O cultivo da macroalga K.alvarezii, originária da Malásia, é autorizado no litoral norte de São Paulo, devendo-se controlar o risco de proliferação. Assim a associação do cultivo com uma espécie herbívora torna-se importante para o controle. Este projeto tem como objetivo associar o cultivo de algas K. alvarezii a criação de ouriços do mar L.variegatus, verificando-se: a eficiência predativa de L.variegatus sobre K.alvarezzi; a de ação pró-biótica dessas algas nos ouriços. Os experimentos serão realizados em três etapas: 1- será realizado, durante 180 dias, o cultivo em caixas de 150 litros com água marinha, contendo duas densidades de K.alvarezii e espécies adultas de L.variegatus, como controle serão utilizadas algas nativas colhidas na região de pastoreio de L.variegatus; 2- os experimentos serão repetidos em seis gaiolas submersas em duas praias, uma situada no canal de São Sebastião (praia do Cabelo Gordo) e outra na face leste da ilha de São Sebastião (Guanxumas), e; 3- em duas balsas de cultivo adaptadas para suporte de ouriços na praia de Guanxumas. A proliferação será avaliada por pesagem da biomassa e por amostragens do cultivo; o crescimento dos ouriços do mar por biometria, maturidade das gônadas; a ação probiótica por avaliação do sistema imunológico inato; e os efeitos na capacidade reprodutiva com análises morfométricas do desenvolvimento embrionário. Serão utilizados 150Kg de algas e 100 ouriços. Os resultados permitem o cultivo de K.alvarezii sem risco de proliferação e possibilitam a recuperação de populações de L.variegatus que estão ameaçadas.
cultivo de algas exóticas, probióticos, cultivo consorciado, monitoramento, reprodução
Serão realizados 3 experimentos, cada um com de 180 dias de duração (Figura 2).
nas dependências do Centro de Biologia marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar/USP) serão realizados em 6 caixas de 150 litros de água do mar (35 s), com fluxo de água contínuo e temperatura média 25,0 ± 5,0 ⁰C. De acordo com a demanda de água fornecida o experimento será conduzido inicialmente em etapas de duas caixas por vez assim sucessivamente até atingir o total pretendido. Cada caixa conterá 6 espécies adultas de Lytechinus variegatus de ambos os sexos em cada uma (n=36); 2 caixas contendo duas densidades de K. alvarezii (densidade A 1:1, na qual a quantidade algas (massa) é a mesma do peso total dos ouriços da caixa e densidade B 1:2, na qual a quantidade de algas é o dobro do peso total dos ouriços da caixa; 2 caixas com duas densidades (A e B) de algas nativas e 2 caixas com duas densidades (A e B) de ambas as algas na mesma proporção. As algas serão disponibilizadas uma vez por semana, a cada 7 dias serão removidas, pesadas e reintroduzidas com o mesmo peso inicial, calculando-se o consumo semanal. Paralelemente será avaliada a proliferação das algas nas caixas sem ouriços. Após o término do prazo (180 dias) os consumo de algas será avaliado pela média das diferenças de peso inicial e final. Os parâmetros zootécnicos (massa e volume) dos ouriços serão mensurados no início e no fim do prazo e de cada caixa.. Os resultados referentes ao consumo de algas serão usados como parâmetro para determinação da quantidade de algas oferecidas nos experimentos 2 e 3.
O segundo experimento será realizado no mar em 6 gaiolas de 1,0x0,5x0,5 m revestidas por redes de malha 50mm, em disposição linear (figuras 3), a 100 ± 30 metros da praia. Três gaiolas na praia do Cabelo Gordo (Longitude UTM 456904.90 m E; Latitude UTM 7364713.43 m S), (Centro de Biologia Marinha – CEBIMar) (Figura 4) e 3 gaiolas próximas a praia de Guanxumas (Longitude UTM 475283.25 m E; Latitude UTM 7364465.63 m S) (figura 5),com profundidade aproximada dentre 2 a 4 metros, cada gaiola com 6 ouriços (n=36) e com a relação ouriços/algas dependente dos resultados obtidos no experimento 1. Semanalmente e após o término do prazo (180 dias) serão realizados os mesmos procedimentos do experimento 1.
O terceiro experimento será realizado em um local escolhido e definido pela comunidade de pescadores artesanais, em duas balsas de cultivo (10,0x3,0x1,0m), uma com K. alvarezii e outra com algas nativas delimitadas por redes de malha (Fio: 0,30mm, Malha 50mm, Altura 25 Malhas) acopladas a bases para quatorze ouriços em cada balsa (n= 28) (Figura 6).
Assim, no final de cada experimento o crescimento dos ouriços do mar será avaliado por biometria; a maturidade das gônadas por análise histológica das gônadas e fecundação in vitro; e a, análise dos celomócitos e do sistema imunológico inato por meio de ensaios de quantificações da atividade fagocítica dessas células, sendo verificada a possível a ação funcional, sendo que os ensaios em laboratório que requerem o sacrifício de L. varigatus serão realizados em 50% dos experimentos e os outros 50% serão reintroduzidos, após quarentena, no local onde foram coletados.
A avaliação de ação efetora com ingrediente funcional, extratos das algas serão analisados no seu teor de compostos fenólicos.
O monitoramento das algas no cultivo no mar será avaliado por sensoriamento da área ocupada.
nas dependências do Centro de Biologia marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar/USP) serão realizados em 6 caixas de 150 litros de água do mar (35 s), com fluxo de água contínuo e temperatura média 25,0 ± 5,0 ⁰C. De acordo com a demanda de água fornecida o experimento será conduzido inicialmente em etapas de duas caixas por vez assim sucessivamente até atingir o total pretendido. Cada caixa conterá 6 espécies adultas de Lytechinus variegatus de ambos os sexos em cada uma (n=36); 2 caixas contendo duas densidades de K. alvarezii (densidade A 1:1, na qual a quantidade algas (massa) é a mesma do peso total dos ouriços da caixa e densidade B 1:2, na qual a quantidade de algas é o dobro do peso total dos ouriços da caixa; 2 caixas com duas densidades (A e B) de algas nativas e 2 caixas com duas densidades (A e B) de ambas as algas na mesma proporção. As algas serão disponibilizadas uma vez por semana, a cada 7 dias serão removidas, pesadas e reintroduzidas com o mesmo peso inicial, calculando-se o consumo semanal. Paralelemente será avaliada a proliferação das algas nas caixas sem ouriços. Após o término do prazo (180 dias) os consumo de algas será avaliado pela média das diferenças de peso inicial e final. Os parâmetros zootécnicos (massa e volume) dos ouriços serão mensurados no início e no fim do prazo e de cada caixa.. Os resultados referentes ao consumo de algas serão usados como parâmetro para determinação da quantidade de algas oferecidas nos experimentos 2 e 3.
O segundo experimento será realizado no mar em 6 gaiolas de 1,0x0,5x0,5 m revestidas por redes de malha 50mm, em disposição linear (figuras 3), a 100 ± 30 metros da praia. Três gaiolas na praia do Cabelo Gordo (Longitude UTM 456904.90 m E; Latitude UTM 7364713.43 m S), (Centro de Biologia Marinha – CEBIMar) (Figura 4) e 3 gaiolas próximas a praia de Guanxumas (Longitude UTM 475283.25 m E; Latitude UTM 7364465.63 m S) (figura 5),com profundidade aproximada dentre 2 a 4 metros, cada gaiola com 6 ouriços (n=36) e com a relação ouriços/algas dependente dos resultados obtidos no experimento 1. Semanalmente e após o término do prazo (180 dias) serão realizados os mesmos procedimentos do experimento 1.
O terceiro experimento será realizado em um local escolhido e definido pela comunidade de pescadores artesanais, em duas balsas de cultivo (10,0x3,0x1,0m), uma com K. alvarezii e outra com algas nativas delimitadas por redes de malha (Fio: 0,30mm, Malha 50mm, Altura 25 Malhas) acopladas a bases para quatorze ouriços em cada balsa (n= 28) (Figura 6).
Assim, no final de cada experimento o crescimento dos ouriços do mar será avaliado por biometria; a maturidade das gônadas por análise histológica das gônadas e fecundação in vitro; e a, análise dos celomócitos e do sistema imunológico inato por meio de ensaios de quantificações da atividade fagocítica dessas células, sendo verificada a possível a ação funcional, sendo que os ensaios em laboratório que requerem o sacrifício de L. varigatus serão realizados em 50% dos experimentos e os outros 50% serão reintroduzidos, após quarentena, no local onde foram coletados.
A avaliação de ação efetora com ingrediente funcional, extratos das algas serão analisados no seu teor de compostos fenólicos.
O monitoramento das algas no cultivo no mar será avaliado por sensoriamento da área ocupada.
Aquisição do material e implementação dos equipamentos – período: novembro de 2020 a janeiro de 2021
Colheita de ouriços e algas/aclimatação – período: novembro de 2020 a janeiro de 2021
Experimento 1 – tanques de 150 litros - período: janeiro de 2021 a setembro de 2021
Experimento 2 – gaiolas submersas - período: setembro de 2021 a março de 2022
Experimento 3 – balsas de cultivo – período: fevereiro de 2022 a setembro de 2022
Biometria das algas – período: janeiro de 2021 a setembro de 2022v (intervalos quinzenais)
Biometria dos Ouriços – período: agosto de 2021 a julho de 2022 (intervalos quinzenais)
Análise do sistema imune dos ouriços – período: agosto de 2021 a setembro de 2022 (intervalos quadrimestrais)
Avaliação do sistema reprodutor dos ouriços – período: agosto de 2021 a setembro de 2022 (intervalos quadrimestrais)
Análise de Extratos de K. alvarezii – período: julho de 2021 a outubro de 2021 e julho de 2022 a outubro de 2022
Documentação – período: dezembro de 2020 a outubro de 2022 (intervalos semestrais)
Análise dos resultados – período: junho de 2021 a outubro de 2022 (intervalos bimestrais)
Redação de artigos– período: agosto de 2021 a outubro de 2022 (intervalos quadrimestrais)
Colheita de ouriços e algas/aclimatação – período: novembro de 2020 a janeiro de 2021
Experimento 1 – tanques de 150 litros - período: janeiro de 2021 a setembro de 2021
Experimento 2 – gaiolas submersas - período: setembro de 2021 a março de 2022
Experimento 3 – balsas de cultivo – período: fevereiro de 2022 a setembro de 2022
Biometria das algas – período: janeiro de 2021 a setembro de 2022v (intervalos quinzenais)
Biometria dos Ouriços – período: agosto de 2021 a julho de 2022 (intervalos quinzenais)
Análise do sistema imune dos ouriços – período: agosto de 2021 a setembro de 2022 (intervalos quadrimestrais)
Avaliação do sistema reprodutor dos ouriços – período: agosto de 2021 a setembro de 2022 (intervalos quadrimestrais)
Análise de Extratos de K. alvarezii – período: julho de 2021 a outubro de 2021 e julho de 2022 a outubro de 2022
Documentação – período: dezembro de 2020 a outubro de 2022 (intervalos semestrais)
Análise dos resultados – período: junho de 2021 a outubro de 2022 (intervalos bimestrais)
Redação de artigos– período: agosto de 2021 a outubro de 2022 (intervalos quadrimestrais)
Solicitações
Duas bancadas: uma bancada para aquários marinhos e outra bancada para microscopia
foto-microscópio, autoclave e balança análítica
não se aplica
não se aplica
não se aplica
- Colocação ou fundeio de alguma estrutura no mar
- Janeiro
- Fevereiro
- Março
- Abril
- Maio
- Junho
- Julho
- Agosto
- Setembro
- Outubro
- Novembro
- Dezembro
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3