Projeto de pesquisa
Parecer da Comissão Científica
Aprovado
Projeto do CEBIMar
Dados do solicitante
David Bogdanski
Natureza do projeto
Projeto de formação discente
Mestrado
Augusto Alberto Valero Flores
Por favor, selecione
Pesquisadores ou docentes associados
Recursos
Sem financiamento
Descrição do projeto
Modulação ambiental da facilitação ecológica ao longo de gradientes de estresse: o caso de bivalves mitilídeos no entremarés rochoso.
25-10-2021
31-12-2023
O objetivo deste projeto é investigar como se comportam as distribuições dos organismos da fauna associada aos bancos de mexilhões ao longo do Canal de São Sebastião. A partir desses padrões de distribuição e sua relação com as características físicas dos respectivos costões rochosos poderemos avaliar o risco representado pelas mudanças climáticas ao qual esses ambientes estão expostos.
Pretendemos fazer coletas estratificadas em alturas diferentes dos bancos de mexilhões para quantificar e qualificar a fauna associada. Para cada costão em que faremos as coletas, retiraremos diversas medidas ambientais, como temperatura, incidência solar e exposição à atividade das ondas para buscar as relações entre composição da fauna associada e os parâmetros físicos ambientais. As coletas serão feitas idealmente ao longo de dois verões e dois invernos.
Nossa previsão para o campo é que parte dos bancos de mexilhões apresentarão distribuições dos organismos da fauna associada obedecendo um gradiente que reflete o gradiente do estresse ambiental ao longo da altura do banco, e parte dos bancos apresentarão distribuições mais discretas marcadas por quebras em limiares de estresse ambiental. Na nossa previsão, os fatores determinantes entre esses dois cenários serão as características físicas e geográficas dos costões nos quais se encontram os bancos. Esperamos, encontrar padrões de gradientes de distribuição nos bancos onde o estresse ambiental for menor, e padrões de limiares de distribuição onde o estresse ambiental for maior.
A partir dos nossos dados, faremos inferências a respeito do futuro dos bancos de mexilhões com relação às mudanças climáticas.
Pretendemos fazer coletas estratificadas em alturas diferentes dos bancos de mexilhões para quantificar e qualificar a fauna associada. Para cada costão em que faremos as coletas, retiraremos diversas medidas ambientais, como temperatura, incidência solar e exposição à atividade das ondas para buscar as relações entre composição da fauna associada e os parâmetros físicos ambientais. As coletas serão feitas idealmente ao longo de dois verões e dois invernos.
Nossa previsão para o campo é que parte dos bancos de mexilhões apresentarão distribuições dos organismos da fauna associada obedecendo um gradiente que reflete o gradiente do estresse ambiental ao longo da altura do banco, e parte dos bancos apresentarão distribuições mais discretas marcadas por quebras em limiares de estresse ambiental. Na nossa previsão, os fatores determinantes entre esses dois cenários serão as características físicas e geográficas dos costões nos quais se encontram os bancos. Esperamos, encontrar padrões de gradientes de distribuição nos bancos onde o estresse ambiental for menor, e padrões de limiares de distribuição onde o estresse ambiental for maior.
A partir dos nossos dados, faremos inferências a respeito do futuro dos bancos de mexilhões com relação às mudanças climáticas.
Bancos de mexilhões, costões rochosos, engenheiros ambientais, mudanças climáticas.
Neste projeto, pretendemos coletar amostras estratificadas de bancos de mexilhões para quantificar e qualificar a fauna associada nesses habitats. Para tal, pretendemos visitar ao menos 10 costões rochosos ao longo do Canal de Sebastião durante os verões e invernos de um período de 2 anos. Os costões serão selecionados idealmente de maneira que contemplem uma ampla variedade de parâmetros físicos ambientais. Em cada banco de mexilhões serão tomadas diversas medidas como o gradiente térmico durante a maré baixa, a inclinação do costão, a direção para qual é virada a face do costão, a exposição à ação das ondas e a altura do banco no costão. Em cada banco serão coletadas mútiplas amostras ao longo da altura do banco de mexilhões, que serão congeladas e depois triadas em laboratório nas análises da fauna associada e do sedimento presente nas amostras.
As coletas serão feitas com auxílio das dependências e equipamentos do CEBIMar (equipamentos já utilizados pelo Prof. Dr. Augusto A. V. Flores). Será necessário o emprego de veículos do CEBIMar para locomoção até os locais de coleta, e será potencialmente necessário o uso de embarcações do CEBIMar para o mesmo fim. Para as análises será necessário o uso dos laboratórios do CEBIMar (de novo, nada além das dependências já utilizadas pelo Prof. Dr. Augusto A. V. Flores), com o uso de estufa, mufla, baterias de peneiras e balança.
As coletas serão feitas com auxílio das dependências e equipamentos do CEBIMar (equipamentos já utilizados pelo Prof. Dr. Augusto A. V. Flores). Será necessário o emprego de veículos do CEBIMar para locomoção até os locais de coleta, e será potencialmente necessário o uso de embarcações do CEBIMar para o mesmo fim. Para as análises será necessário o uso dos laboratórios do CEBIMar (de novo, nada além das dependências já utilizadas pelo Prof. Dr. Augusto A. V. Flores), com o uso de estufa, mufla, baterias de peneiras e balança.
Primeiramente realizaremos uma coleta preliminar no mês de outubro. A ideia é que funcione como um estudo piloto na forma de testar a função de engenharia ecossistêmica empenhada pelos bancos de mexilhões através de um estudo comparativo da área dentro e fora dos bancos.
A etapa subsequente é realizar 4 períodos de coletas, 2 no verão e 2 no inverno durante 2022 e 2023. Cada um desses períodos deve durar por volta de 3 meses, sendo os de verão do final de Novembro até o começo de Fevereiro, e os de inverno do final de Maio até o começo de Agosto.
Os dados retirados serão analisados para a confecção da tese de mestrado, seja no meio do estudo em 2022 ou ao final do estudo como um todo em 2023 (a depender das circunstâncias e da possibilidade de um projeto já de doutorado).
A etapa subsequente é realizar 4 períodos de coletas, 2 no verão e 2 no inverno durante 2022 e 2023. Cada um desses períodos deve durar por volta de 3 meses, sendo os de verão do final de Novembro até o começo de Fevereiro, e os de inverno do final de Maio até o começo de Agosto.
Os dados retirados serão analisados para a confecção da tese de mestrado, seja no meio do estudo em 2022 ou ao final do estudo como um todo em 2023 (a depender das circunstâncias e da possibilidade de um projeto já de doutorado).
Solicitações
Nada além dos laboratórios já utilizados pelo professor Augusto A. V. Flores.
Nada além dos equipamentos já utilizados pelo professor Augusto A. V. Flores.
Serão coletadas amostras de bancos de mexilhões do gênero Mytilaster com toda fauna associada localmente aos mexilhões.
Múltiplos costões rochosos ao longo do canal de São Sebastião. Pode ser necessário uso de embarcação.
As coletas deverão ocorrer apenas durante a maré baixa.
- Utilização de embarcação do CEBIMar
- Janeiro
- Fevereiro
- Maio
- Junho
- Julho
- Agosto
- Outubro
- Novembro
- Dezembro
30
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