Projeto de pesquisa
Parecer da Comissão Científica
Aprovado
Projeto do CEBIMar
Dados do solicitante
Aline Aparecida Zanotti
Natureza do projeto
Projeto de docente ou pesquisador
Selecione ou escolha outra natureza do projeto
Projeto de Pós-Doutorado
Pesquisadores ou docentes associados
Marcelo Visentini Kitahara
Ronaldo Bastos Francini Filho
Samuel Coelho de Faria
Recursos
2024/05595-7
Fapesp
Descrição do projeto
Recifes de corais brasileiros: resiliência e vulnerabilidades diante das mudanças climáticas
08-11-2024
31-10-2025
As mudanças climáticas são uma realidade incontestável. O aumento da
temperatura do oceano, assim como a acidificação do mesmo figuram entre os
principias estressores ao ambiente marinho. Amplamente reconhecido também
é o fato de que os corais estão sendo diretamente afetados, como evidenciado
pelo fenômeno do branqueamento, que ocorre quando as microalgas
endosimbiontes dos corais são expulsas pelo hospedeiro em resposta as
anomalias térmicas. Atualmente, uma grande parte dos recifes de corais está
ameaçada, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Nesse contexto, três
projetos de pesquisa sediados no CEBIMar e financiados pela FAPESP têm os
corais como elemento central de estudo, e buscam aprimorar o conhecimento de
como os corais brasileiros responderão as mudanças climáticas que estamos
vivenciando, seja suportando ou se adaptando. Essas pesquisas incluem os
projetos “Integrando ferramentas e disciplinas para entender o futuro dos corais
de águas-rasas do Atlântico Sul Ocidental em um planeta em mudanças”,
“Usando o passado filogenético para prever impactos climáticos: ecofisiologia da
simbiose e evolução acelerada na conservação de recifes de coral” e “Trade-offs
ecofisiológicos de corais vivendo em refúgios climáticos”. De forma geral, estes
projetos são complementares e contam com a colaboração formal de diversos
grupos de pesquisa de múltiplas instituições que, em conjunto, buscam
compreender desde as assinaturas de seleção positiva que contribuíram para a
diversidade de corais observada atualmente e suas correlações evolutivas,
abrindo novos horizontes para entender quando e como as características dos
corais mudaram em diferentes escalas de tempo. Além disso, analisam como a
especiação e potencial resiliência dos corais está relacionada com a
diversificação de bactérias e zooxantelas, as quais, em conjunto com vírus,
arqueias e fungos, compõem o microbioma dos corais, e como a simbiose com
esses microrganismos influenciou a evolução da fisiologia dos corais
hospedeiros e suas adaptações a ambientes extremos e potencial aumento da
tolerância às mudanças climáticas. Não obstante, estes projetos têm o potencial
de verificar a existência de refúgios climáticos para os ecossistemas coralíneos
do Brasil, auxiliando em estratégias de conservação diante das mudanças
climáticas. Além do grande esforço científico, o futuro incerto dos corais é tema
que vem gerando grande preocupação pública. Nesse sentido, tornar acessível
ao público tanto o funcionamento da ciência no âmbito das pesquisas
relacionadas aos corais, quanto as ameaças que estão circundando esses
organismos e, por consequência, o ecossistema, se faz necessário. Comunicar
ciência para a população, nesse caso, não apenas pode nos trazer aliados
quanto a conservação destes ecossistemas, mas também tem capacidade de
engajar a sociedade sobre a importância do desenvolvimento científico no nosso
país.
temperatura do oceano, assim como a acidificação do mesmo figuram entre os
principias estressores ao ambiente marinho. Amplamente reconhecido também
é o fato de que os corais estão sendo diretamente afetados, como evidenciado
pelo fenômeno do branqueamento, que ocorre quando as microalgas
endosimbiontes dos corais são expulsas pelo hospedeiro em resposta as
anomalias térmicas. Atualmente, uma grande parte dos recifes de corais está
ameaçada, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Nesse contexto, três
projetos de pesquisa sediados no CEBIMar e financiados pela FAPESP têm os
corais como elemento central de estudo, e buscam aprimorar o conhecimento de
como os corais brasileiros responderão as mudanças climáticas que estamos
vivenciando, seja suportando ou se adaptando. Essas pesquisas incluem os
projetos “Integrando ferramentas e disciplinas para entender o futuro dos corais
de águas-rasas do Atlântico Sul Ocidental em um planeta em mudanças”,
“Usando o passado filogenético para prever impactos climáticos: ecofisiologia da
simbiose e evolução acelerada na conservação de recifes de coral” e “Trade-offs
ecofisiológicos de corais vivendo em refúgios climáticos”. De forma geral, estes
projetos são complementares e contam com a colaboração formal de diversos
grupos de pesquisa de múltiplas instituições que, em conjunto, buscam
compreender desde as assinaturas de seleção positiva que contribuíram para a
diversidade de corais observada atualmente e suas correlações evolutivas,
abrindo novos horizontes para entender quando e como as características dos
corais mudaram em diferentes escalas de tempo. Além disso, analisam como a
especiação e potencial resiliência dos corais está relacionada com a
diversificação de bactérias e zooxantelas, as quais, em conjunto com vírus,
arqueias e fungos, compõem o microbioma dos corais, e como a simbiose com
esses microrganismos influenciou a evolução da fisiologia dos corais
hospedeiros e suas adaptações a ambientes extremos e potencial aumento da
tolerância às mudanças climáticas. Não obstante, estes projetos têm o potencial
de verificar a existência de refúgios climáticos para os ecossistemas coralíneos
do Brasil, auxiliando em estratégias de conservação diante das mudanças
climáticas. Além do grande esforço científico, o futuro incerto dos corais é tema
que vem gerando grande preocupação pública. Nesse sentido, tornar acessível
ao público tanto o funcionamento da ciência no âmbito das pesquisas
relacionadas aos corais, quanto as ameaças que estão circundando esses
organismos e, por consequência, o ecossistema, se faz necessário. Comunicar
ciência para a população, nesse caso, não apenas pode nos trazer aliados
quanto a conservação destes ecossistemas, mas também tem capacidade de
engajar a sociedade sobre a importância do desenvolvimento científico no nosso
país.
Corais; Branqueamento; Biodiversidade; Evolução; Mudanças Climáticas; Divulgação Científica; Jornalismo
A metodologia deste projeto de jornalismo científico segue uma abordagem colaborativa e multimídia, integrando diferentes plataformas para alcançar um público amplo e diversificado. A produção de conteúdo será feita em variados formatos, como reportagens, vídeos curtos, pôsteres e folhetos, que visam não apenas à divulgação científica tradicional, mas também à expansão para mídias sociais, como Instagram e YouTube. Essa estratégia busca ampliar o alcance do conteúdo e promover maior engajamento, especialmente entre o público jovem. Além disso, o projeto contempla a formação de parcerias com instituições renomadas, ampliando ainda mais a visibilidade e o impacto das ações. O uso de redes sociais será crucial para direcionar tráfego e aumentar a audiência, enquanto o material educativo será distribuído amplamente em instituições de ensino e centros de pesquisa.
1. Produção de reportagens: Criação de matérias sobre a história e ameaças aos corais no Brasil, destacando cientistas e pesquisas relevantes.
2. Divulgação de artigos científicos: Transformação de resultados de pesquisas em textos e vídeos explicativos, publicados em plataformas como YouTube e Instagram.
3. Estratégia de redes sociais: Postagens frequentes em mídias como Instagram, em parceria com instituições científicas, para atrair e engajar o público.
4. Produção de vídeos curtos: Colaboração na criação de vídeos diários sobre biodiversidade marinha, divulgados em canais digitais.
5. Material educativo: Desenvolvimento de pôsteres e folhetos didáticos sobre espécies de corais, distribuídos em escolas e centros de pesquisa.
2. Divulgação de artigos científicos: Transformação de resultados de pesquisas em textos e vídeos explicativos, publicados em plataformas como YouTube e Instagram.
3. Estratégia de redes sociais: Postagens frequentes em mídias como Instagram, em parceria com instituições científicas, para atrair e engajar o público.
4. Produção de vídeos curtos: Colaboração na criação de vídeos diários sobre biodiversidade marinha, divulgados em canais digitais.
5. Material educativo: Desenvolvimento de pôsteres e folhetos didáticos sobre espécies de corais, distribuídos em escolas e centros de pesquisa.
Solicitações
Não será necessário o uso de nenhum laboratório específico, além de sala pra reuniões esporádicas.
Os equipamentos necessários para a execução do projeto incluem câmera, microfone, tripé, estabilizador de celular e computador.
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
- Janeiro
- Fevereiro
- Março
- Abril
- Maio
- Junho
- Julho
- Agosto
- Setembro
- Outubro
- Novembro
- Dezembro
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