Projeto de pesquisa
Parecer da Comissão Científica
Aprovado
Projeto Externo - de Instituição Governamental Brasileira
Dados do solicitante
Karin Cristine Baldauf
Natureza do projeto
Projeto de formação discente
Doutorado
Gisela de Aragão Umbuzeiro
Por favor, selecione
Pesquisadores ou docentes associados
Recursos
519292
FAEPEX
89793-1
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGT) - Unicamp
Descrição do projeto
Dispositivo para exposição de anfípodes marinhos em campo: desenvolvendo uma
ferramenta para monitoramento ambiental
ferramenta para monitoramento ambiental
04-03-2025
31-08-2027
A introdução de contaminantes no ambiente marinho proveniente de ações
antrópicas tem resultado em danos ao ecossistema, perda de biodiversidade e dos recursos
essenciais para a sociedade. Desta maneira, se torna imprescindível a implantação de
projetos de biomonitoramento ambiental como parte de políticas nacionais para a
manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. Organismos provenientes
de culturas de laboratório e expostos por meio de dispositivos transplantados diretamente
no local a ser monitorado, evita a coleta de organismos in situ, além de permitir a
padronização de parâmetros como idade, gênero, estado fisiológico, distância da fonte de
poluição e tempo de exposição. Dentre os organismos marinhos de ocorrência na costa
brasileira, destaca-se o anfípode Parhyale hawaiensis. Dados recentes do nosso grupo de
pesquisa indicam que P. hawaiensis é um modelo promissor para estudos
ecotoxicológicos. Protocolos para avaliação da toxicidade aguda e crônica foram
desenvolvidos, e mostraram adequada sensibilidade da espécie à diversas substâncias
químicas, com as respostas similares aquelas observadas em outras espécies de anfípodes
utilizadas para testes ao redor do mundo. Além disso, protocolos para análises de
contaminantes na hemolinfa de P. hawaiensis, foram estabelecidos com sucesso, e
estudos sobre toxicocinética de metais e substâncias orgânicas foram realizados. Assim,
o presente projeto tem como objetivo desenvolver um dispositivo para exposição d e P.
hawaiensis em campo, como uma ferramenta para monitorar diferentes níveis de
poluição. Experimentos de prova de conceito serão conduzidos no litoral norte de São
Paulo, analisando contaminantes emergentes na hemolinfa de organismos transplantados.
Acreditamos que a estratégia possa ser uma ferramenta efetiva para futuros projetos de
biomonitoramento em regiões tropicais.
antrópicas tem resultado em danos ao ecossistema, perda de biodiversidade e dos recursos
essenciais para a sociedade. Desta maneira, se torna imprescindível a implantação de
projetos de biomonitoramento ambiental como parte de políticas nacionais para a
manutenção da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos. Organismos provenientes
de culturas de laboratório e expostos por meio de dispositivos transplantados diretamente
no local a ser monitorado, evita a coleta de organismos in situ, além de permitir a
padronização de parâmetros como idade, gênero, estado fisiológico, distância da fonte de
poluição e tempo de exposição. Dentre os organismos marinhos de ocorrência na costa
brasileira, destaca-se o anfípode Parhyale hawaiensis. Dados recentes do nosso grupo de
pesquisa indicam que P. hawaiensis é um modelo promissor para estudos
ecotoxicológicos. Protocolos para avaliação da toxicidade aguda e crônica foram
desenvolvidos, e mostraram adequada sensibilidade da espécie à diversas substâncias
químicas, com as respostas similares aquelas observadas em outras espécies de anfípodes
utilizadas para testes ao redor do mundo. Além disso, protocolos para análises de
contaminantes na hemolinfa de P. hawaiensis, foram estabelecidos com sucesso, e
estudos sobre toxicocinética de metais e substâncias orgânicas foram realizados. Assim,
o presente projeto tem como objetivo desenvolver um dispositivo para exposição d e P.
hawaiensis em campo, como uma ferramenta para monitorar diferentes níveis de
poluição. Experimentos de prova de conceito serão conduzidos no litoral norte de São
Paulo, analisando contaminantes emergentes na hemolinfa de organismos transplantados.
Acreditamos que a estratégia possa ser uma ferramenta efetiva para futuros projetos de
biomonitoramento em regiões tropicais.
Biomonitoramento; Parhyale hawaiensis; bioacumulação; in situ
O projeto compreende quatro etapas principais. Primeiro, a construção do sistema de exposição adaptado para as condições do ambiente marinho. Segundo a avaliação do funcionamento do dispositivo em laboratório observando a melhor forma de acomodá-los. Terceiro, a avaliação do funcionamento e instalação do sistema de exposição em campo, estudando a melhor maneira de fixá-los no campo e observando a sobrevivência de P. hawaiensis. Quarto, conduzir experimentos de prova de conceito expondo esses dispositivos a diferentes locais na costa norte de São Paulo, identificando e quantificando substâncias per- e polifluoroalquílicas na hemolinfa de P. hawaiensis.
As atividades realizadas no Cebimar estão relacionadas a última etapa do projeto, que consiste na exposição dos organismos cultivados em laboratório em praias com diferentes níveis de poluição no litoral de São Sebastião onde, após o tempo de exposição, os organismos serão recolhidos dos dispositivos, e encaminhados ao laboratório onde estes serão retirados dos dispositivos e a hemolinfa será coletada para identificar e quantificar PFAS.
A coleta da hemolinfa será realizada por capilaridade. Para isso, o organismo é lavado com água deionizada, seco e colocado em uma placa de Petri descontaminada. Com o auxílio de pinças, os animais são imobilizados de maneira a expor o segmento dorsal, onde será inserido uma capilar de vidro de ponta fina no primeiro ou segundo segmento dorsal do animal para a coleta da hemolinfa. Para quantificar a massa de hemolinfa, o capilar é pesado em uma balança de precisão antes e depois da coleta. Uma vez coletado, o fluido da hemolinfa é diluído em um tubo Eppendorf contendo água salina e armazenado até a análise química de contaminantes.
As atividades realizadas no Cebimar estão relacionadas a última etapa do projeto, que consiste na exposição dos organismos cultivados em laboratório em praias com diferentes níveis de poluição no litoral de São Sebastião onde, após o tempo de exposição, os organismos serão recolhidos dos dispositivos, e encaminhados ao laboratório onde estes serão retirados dos dispositivos e a hemolinfa será coletada para identificar e quantificar PFAS.
A coleta da hemolinfa será realizada por capilaridade. Para isso, o organismo é lavado com água deionizada, seco e colocado em uma placa de Petri descontaminada. Com o auxílio de pinças, os animais são imobilizados de maneira a expor o segmento dorsal, onde será inserido uma capilar de vidro de ponta fina no primeiro ou segundo segmento dorsal do animal para a coleta da hemolinfa. Para quantificar a massa de hemolinfa, o capilar é pesado em uma balança de precisão antes e depois da coleta. Uma vez coletado, o fluido da hemolinfa é diluído em um tubo Eppendorf contendo água salina e armazenado até a análise química de contaminantes.
Campanhas pontuais de para exposição de P. hawaiensis de até dez dias serão realizadas ao longo dos anos de 2025 a 2027, nos meses de novembro a março, junho e julho.
As atividades realizadas no Cebimar serão a retirada dos organismos dos dispositivos e a coleta de hemolinfa em datas previamente solicitadas pela a aluna.
As atividades realizadas no Cebimar serão a retirada dos organismos dos dispositivos e a coleta de hemolinfa em datas previamente solicitadas pela a aluna.
Solicitações
Para a realização da retirada dos organismos do sistema de exposição e coleta de hemolinfa é necessário um laboratório que apresente uma bancada com pia, uma bancada contendo uma balança de precisão e tomadas próximo a balança.
balança de precisão
O solicitante se encarregará dos organismos necessários
A coleta será realizada pela aluna
Não
- Janeiro
- Fevereiro
- Março
- Junho
- Julho
- Novembro
- Dezembro
10
2