Projeto de pesquisa
Parecer da Comissão Científica
Aprovado
Projeto Externo - de Instituição Governamental Brasileira
Dados do solicitante
Gustavo Muniz Dias
Natureza do projeto
Projeto de docente ou pesquisador
Selecione ou escolha outra natureza do projeto
Projeto autônomo
Pesquisadores ou docentes associados
Felipe Theocharides Oricchio
Karina Kitazawa
Antonio Carlos Marques
Fernando Zaniolo Gibran
Edson Aparecido Vieira Filho
Rodrigo Tanasovici
Isadora Drovandi
Otávio César Marchetti
Bruna R. Debastiani
Recursos
Auxílio Regular
Fapesp
Descrição do projeto
Consequências das alterações causadas por marinas de recreação em ambientes costeiros para organismos incrustantes marinhos
15-02-2017
31-05-2019
A construção de portos e marinas na região costeira promove diversas alterações nos ecossistemas marinhos. Para organismos sésseis, marinas aumentam o substrato para recrutamento, entretanto essas construções representam um habitat com pressões seletivas muito distintas do substrato natural, uma vez que associado ao aumento do substrato há também um aumento da poluição, o que vem facilitando a entrada de espécies não nativas. Um dos principais mecanismos naturais de controle da bioinvasão é a predação, uma vez que predadores têm o potencial para controlar a entrada de propágulos exóticos, assim como estruturar a comunidade incrustante. Entretanto, essa importância da predação é muito variável em função do local no globo onde a comunidade se desenvolve. Em regiões tropicais a intensa predação tende a diminuir a diversidade podendo controlar espécies exóticas, o que dificilmente é observado em regiões de clima temperado. Além das alterações na composição de espécies, marinas também afetam a diversidade fenotípica das espécies. Por exemplo, o cobre, que é usado na fabricação de tintas anti-incrustantes, é um dos metais pesados mais comuns em marinas, induzindo a manifestação de fenótipos alternativos em organismos sésseis. Apesar disso, as alterações metabólicas causadoras dessa plasticidade ainda não foram exploradas.
Comunidade incrustante, plasticidade fenotípica, antropização costeira
O projeto esta dividido em duas etapas descritas abaixo:
Como a disponibilidade de substrato e as características do ambiente influenciam a diversidade das comunidades incrustantes, o aporte larval nas proximidades e a ocorrência de espécies exóticas em marinas do litoral do sudeste do Brasil?
Desenho amostral
Este experimento tem como objetivo proporcionar uma descrição detalhada das comunidades incrustantes de seis marinas de recreação do litoral sudeste do Brasil e ainda testar como a disponibilidade do substrato para a comunidade e as características da marina atuam sobre a estruturação de comunidades marinhas incrustantes. Para isso, instalaremos placas de diferentes tamanhos, sendo 10 placas de PVC grandes (30 x 30 cm) e 10 placas pequenas (10 x 10 cm) em seis marinas: Yatch Clube de Ilhabela no município de Ilhabela -SP (IB), Marina Iagararecê no município de São Sebastião - SP (SS), Ubatuba Iate Clube, no município de Ubatuba - SP (UB), duas marinas do Iate Clube de Santos, uma em Angra dos Reis - SP (AN) e outra em Paraty - RJ (PA) e o Clube Naval Charitas em Niterói - RJ (NI). As placas serão fixadas horizontalmente a aproximadamente dois metros de profundidade nas marinas flutuantes (IB, UB e PA) e 1,5m abaixo da menor maré baixa prevista nas marinas suspensas por pilares (SS, AN e NI), de forma que as placas nunca fiquem expostas ao ar e em média estejam a 2m de profundidade. Da mesma forma, em nenhuma das localidades as placas ficarão a menos de um metro do fundo, para evitar problemas com sedimentação e abrasão.
Como a disponibilidade de substrato e as características do ambiente influenciam a diversidade das comunidades incrustantes, o aporte larval nas proximidades e a ocorrência de espécies exóticas em marinas do litoral do sudeste do Brasil?
Desenho amostral
Este experimento tem como objetivo proporcionar uma descrição detalhada das comunidades incrustantes de seis marinas de recreação do litoral sudeste do Brasil e ainda testar como a disponibilidade do substrato para a comunidade e as características da marina atuam sobre a estruturação de comunidades marinhas incrustantes. Para isso, instalaremos placas de diferentes tamanhos, sendo 10 placas de PVC grandes (30 x 30 cm) e 10 placas pequenas (10 x 10 cm) em seis marinas: Yatch Clube de Ilhabela no município de Ilhabela -SP (IB), Marina Iagararecê no município de São Sebastião - SP (SS), Ubatuba Iate Clube, no município de Ubatuba - SP (UB), duas marinas do Iate Clube de Santos, uma em Angra dos Reis - SP (AN) e outra em Paraty - RJ (PA) e o Clube Naval Charitas em Niterói - RJ (NI). As placas serão fixadas horizontalmente a aproximadamente dois metros de profundidade nas marinas flutuantes (IB, UB e PA) e 1,5m abaixo da menor maré baixa prevista nas marinas suspensas por pilares (SS, AN e NI), de forma que as placas nunca fiquem expostas ao ar e em média estejam a 2m de profundidade. Da mesma forma, em nenhuma das localidades as placas ficarão a menos de um metro do fundo, para evitar problemas com sedimentação e abrasão.
No primeiro sub-projeto serão feitas
1) coletas bimestrais com duração de 1 semana cada coleta sem a necessidade de barco
2) coletas quinzenais durante 3-4 meses de fevereiro a maio de 2017 com necessidade de transporte de barco
No segundo subprojeto serão feitas:
1) Coletas mensais de Agosto de 2017 a marco de 2018, com duração de 2 a 4 dias com auxílio de barco
1) coletas bimestrais com duração de 1 semana cada coleta sem a necessidade de barco
2) coletas quinzenais durante 3-4 meses de fevereiro a maio de 2017 com necessidade de transporte de barco
No segundo subprojeto serão feitas:
1) Coletas mensais de Agosto de 2017 a marco de 2018, com duração de 2 a 4 dias com auxílio de barco
Solicitações
Banca, com água do mar corrente
Estereomicroscópio
Organismos incrustantes, acídias, briozoários, esponjas
Ilhabela e Ubatuba SP
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- NEC_VESSEL
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